segunda-feira, 19 de setembro de 2011

PENSAMENTOS SOBRE MADRI

ARTIGOS / JORNADA MUNDIAL DA JUVENTUDE

A imprensa da Espanha, da Itália e de outros países comenta, admirada, a Jornada Mundial da Juventude. Fala de um Papa de 84 anos que atraiu dois milhões de jovens; fala da vitória da Igreja sobre o governo esquerdista e anticlerical da Espanha de Zapatero, fala do Papa que sabe falar aos jovens, fala da força da Igreja que renasce na Espanha…

Um ancião de 84 anos que reuniu 2 milhões de Jovens com idade média de 22. Este é Bento XVI

Meu querido Leitor, é a mesmíssima imprensa que já afirmou repetidamente que Ratzinger não tem carisma algum, que a Igreja já não tem credibilidade nenhuma, que o escândalo dos padres pedófilos colocou por terra o período triunfalista de João Paulo II, que a Igreja entrou numa decadência sem fim e sem cura… A mesma imprensa que tinha certeza de que, sem João Paulo II, os jovens não mais se reuniriam em tamanha multidão…

Que lições devemos tirar de tudo isto? Aquelas que tenho recordado constantemente: os cristãos não devem nunca interpretar as coisas de Deus a partir dos critérios do mundo, particularmente aqueles da imprensa! Nossa visão tem que ser a partir do Alto, a partir da cruz e da ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo!

Pense um pouco: (1) Os jovens não foram a Madri por causa de Bento XVI – como no passado não foram por causa de João Paulo II: os jovens foram por causa de Cristo, foram para encontrar Jesus! Um Papa nunca é, nunca pode ser uma atração: não dança, não canta, não requebra, não é sarado, não faz pirueta e não aparece sob efeitos especiais! E se fizer isso, não é o Papa, é a Xuxa! Os jovens foram, vão e irão sempre a esses encontros pela sede que consome seus corações: por causa de Cristo, vida da nossa vida e saciedade da nossa esperança!

(2) Um Papa não tem que ser “carismático” no sentido mundano. Todo Papa é carismático, porque, uma vez eleito, recebeu o carisma, isto é a cháris, a graça própria do ministério petrino. Pode ser o comunicativo João Paulo II, o simpático João Paulo I, o bonachão João XXIII, o hierático e angelical Pio XII, o feioso Bento XV, o valente Pio XI, o melancólico Paulo VI ou o tímido Bento XVI. O verdadeiro católico não ama um Papa, não ama esse Papa, ama o Papa, escuta o Papa, obedece ao Papa – exatamente porque é o Papa, seja ele quem for! Para o católico todo Papa é Pedro, e basta!

(3) Essa multidão reunida não é, não deve ser e não pode ser uma prova de força da Igreja! Nossa força está unicamente na cruz de Nosso Senhor Jesus Cristo – é a mesma força da Semana Santa do ano passado, quando a imprensa acusava a Santa Igreja de Cristo de ser uma rede internacional de pedófilos e se diziam misérias contra o Santo Padre! Nossa força é Cristo, nossa vida é Cristo, nossa certeza é Cristo, nossa alegria e esperança é Cristo!

JMJ Madri foi uma resposta ao mundo de que a Igreja é viva e jovem

(4) É verdade que Zapatero, adversário ferrenho do cristianismo, está passando – como passaram outros e passarão tantos outros. Ficará a Igreja, a Mãe católica amabilíssima, porque Cristo assim o quis e assim o prometeu! Mas, não devemos pensar aqueles jovens como um triunfo da Igreja sobre ninguém. O único triunfo que devemos buscar é o triunfo sobre o pecado nosso e do mundo inteiro! Se Zapatero é um inimigo externo da Igreja, também nós a prejudicamos com nossos pecados e egoísmos, com nossa tibieza e falta de amor… Os piores inimigos da Igreja estão dentro dela!

(5) Quanto ao renascimento da Igreja na Espanha ou em qualquer parte do mundo, ele não pode ser medido por números, por multidões ou eventos… Somente o Senhor da Igreja conhece o número dos seus, somente ele sabe do vigor e da fraqueza de sua Santa Esposa, nossa Mãe católica! No entanto, se aquela multidão de jovens na casa dos vinte anos estava lá, significa que nas paróquias, nos grupos, nos movimentos, nas novas comunidades, nas congregações há uma Igreja viva, crente, orante, disposta a testemunhar o Senhor! Lembra do fermento na massa, do grão de mostarda, do tesouro escondido? Pois é, Jesus não erra nunca; Jesus sabe o que diz e sustenta o que fala!

Uma imprensa anticatólica que deu destaque a meia duzia de pessoas protestando do que 2 milhões de jovens celebrando

(6) Quanto aos elogios a Bento XVI, que sabe falar aos jovens, ele fala de Cristo com simplicidade, clareza e a convicção de quem experimentou o Senhor ao longo de toda a vida. Isto basta! Mais impressionante que aquela multidão escutando o Papa de 84 anos, é vê-la, junto com o ancião pontífice, silenciosa, contida, piedosamente reverente, ante um pedacinho de pão que esses católicos bobos afirmam ser o próprio Jesus imolado e ressuscitado, realmente presente neste mundo! Basta ver isso para perceber a força da fé, a atuação da graça e a esperança do mundo.

(7) Para terminar, repito, mais uma vez: se fossem somente vinte jovens a comparecer a Madri, ainda assim Cristo estaria ali, vivo, atuante, potente, matando a sede de todo aquele que dele se aproxime.

Lembre dessas coisas, meu Leitor, quando daqui a pouco, por algum motivo, nalguma dificuldade, a imprensa novamente decretar que a Igreja está no fim, que o cristianismo passou, que a religião é coisa do passado… Então: firmes na fé, com os olhos fixos em Cristo!

Dom Henrique Soares da Costa
Bispo Titular de Acúfica e Auxiliar de Aracaju


Retirado do site: http://destrave.cancaonova.com/pensamentos-sobre-madri/

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Mensagem de Otimismo: … é o Zé

Ao meio dia, um pobre velho entrava na igreja e, poucos minutos depois, saía. Um dia,o sacristão perguntou-lhe o que vinha fazer, pois havia objetos de valor no templo. "Venho orar", respondeu o velho. "Mas é estranho que você consiga orar tão depressa", disse o sacristão.

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"Bem - retrucou o velho - eu não sei recitar aquelas orações compridas. Mas, diariamente, ao meio dia eu entro nesta igreja e só falo: ‘Oi Jesus, é o Zé’. Em um minuto, já estou de saída. É só uma oraçãozinha, mas tenho certeza que Ele me ouve".

Alguns dias depois,o Zé sofreu um acidente e foi internado em um hospital. Na enfermaria passou a exercer uma grande influência sobre todos. Os doentes mais tristes se tornaram alegres e muitas pessoas arrasadas passaram a ser ouvidas.

Disse-lhe um dia uma Irmã: "Os outros doentes falam que foi você quem mudou tudo aqui na enfermaria. Eles dizem que você está sempre tão alegre"…

"É verdade Irmã, estou sempre alegre. É por causa daquela visita que recebo todos os dias, me trazendo felicidade". A Irmã ficou atônita, já notara que a cadeira encostada na cama do Zé estava sempre vazia. Ele era um velho solitário.

Então, perguntou-lhe: "Que visita? A que horas?"

"Diariamente, ao meio dia - respondeu o Zé -, com um brilho nos olhos, Ele vem, fica ao pé da cama. Quando olho para Ele, sorri e diz: ‘OI ZÉ, É O JESUS!’ "

ENSINAMENTO: Para Deus não importa o tamanho da nossa oração ou o seu conteúdo, mas sim que Lhe falemos com o nosso coração e que entremos em comunhão com Ele. Sejamos como as crianças: simples, transparentes e abertas.

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Espírito Santo

O DOM DO ESPÍRITO SANTO

Sem força, sem nenhuma energia para fazer o bem: tal é o estado ao qual o pecado reduziu o homem. Ele não somente caiu sob a escravidão do pecado — o que faz necessária a sua redenção— mas também se viu reduzido a um estado de impotência, sem poder agradar ou servir a Deus.

Para compensar esta falta de força, devemos possuir um poder. Este nos é indispensável tanto para nos libertar de nossa paralisia interna, produzida pelo pecado, como para nos permitir servir ao Senhor nas diversas circunstâncias exteriores.

Deus nos tem dado este po der, e o maravilhoso é que Ele enviou o Seu Espírito para habitar em nós. Algo menos que isso poderia parecer suficiente, mas, em Seu amor e sabedoria, Deus quis que o Espírito Santo — pessoa divina— fosse a energia ativa do crente. O Senhor ressuscitado, prestes a subir ao céu, disse aos discípulos: “Recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas testemunhas” (At 1:8). Esta elevada bênção foi cumprida dez dias mais tarde, no dia de Pentecostes.

Cheio do Espírito

No dia de Pentecostes, os discípulos não receberam simplesmente o Espírito para que habitasse neles, antes “todos ficaram cheios do Espírito Santo” (At 2:4). Quando um crente está cheio do Espírito, sua carne se torna inativa e nada pode opor-se a Seu poder. Vemos isto em Estevão, que estava “cheio de fé e do Espírito Santo”, “cheio de graça e poder”. Os seus adversários não podiam “sobrepor-se à sabedoria e ao Espírito pelo qual ele falava” (At 6:5, 8, 10 e 7:55). Incapazes de lhe resistir, usaram a violência como único recurso.

Estar cheio do Espírito não é um estado permanente, ao passo que ser habitado por Ele é. Com efeito, Pedro foi cheio do Espírito pelo menos duas vezes (At 4:8 e 31). No entanto, todos os crentes são exortados a encher-se do Espírito (Ef 5:18). Pode parecer estranho que tal condição seja comparada ao ato de se embriagar com o vinho. O vinho tem influência sobre o comportamento do homem; quem dele abusa sente-se agitado e já não se controla. A ação do Espírito não tem nada que ver com essa influência. Aquele que está cheio do Espírito controla os seus atos ao mesmo tempo que é dirigido de maneira conveniente e divina. De fato, nesta passagem, como em toda a epístola aos Efésios, o que é muito mau é colocado em oposição ao que é muito bom.

Quando um homem está cheio do Espírito, toda ação carnal é excluída. Todas as coisas que ocupam os nossos pensamentos, o nosso tempo e a nossa energia limitam o poder do Espírito. E não se trata apenas das coisas evidentemente más, mas também de todas aquelas profanas e sem proveito. Por isso a exortação: “E não entristeçais o Espírito de Deus” (Ef 4:30). Quando O entristecemos, Ele continua morando em nós, pois a Palavra nos diz que fomos selados com o Espírito Santo para o dia da redenção (Ef. 1:13-14), mas o gozo e o poder espiritual se perdem. Experimentamos com tristeza este estado até o dia em que nos julgamos e deixamos de lado o que tem entristecido o Espírito, que pode ser a mentira, a ira, as palavras torpes, a amargura, as blasfêmias (Ef 4:25-31). Todas essas coisas são contrárias à ação do Espírito na esfera individual ou na coletiva.

Andar no Espírito

Como podemos conhecer o poder vitorioso do Espírito em nossa vida? A epístola aos Gálatas dá a resposta resumida nesta exortação: “Andai no Espírito” (Gl 5:16). Depois de termos crido no Evangelho, Deus nos dá o Seu Espírito, o qual nos sela, mostrando assim que somos Sua propriedade. Depois disto devemos andar no Espírito. De forma prática, Ele deve ser a fonte e a energia de nossa vida. O andar é uma expressão figurada de nossas atividades. Pensamentos, palavras e atos, tudo deve ser submetido ao controle do Espírito. Desta maneira, não satisfazemos os desejos da carne, os quais são anulados pelo poder do Espírito.

De maneira figurada, podemos dizer que a nossa vida está cheia de semeaduras e de colheitas. Cada dia saímos com cestos de diferentes sementes. Podemos meter a mão no cesto da carne e semear para a carne, ou podemos buscar no cesto do Espírito e semear para o Espírito. Podemos ceder à influência das coisas que satisfazem a carne, ou, pelo contrário, ocupar-nos com as coisas do Espírito e, assim, semear sementes produtivas para a glória de Deus (Gl 6:7-9). Na prática, “andamos no Espírito” quando estamos ocupados com os interesses do Senhor e nos alimentamos dEle.

As quedas graves não são as únicas que nos privam do poder do Espírito. Com freqüência é suficiente uma falta de concentração nas coisas de Deus. O Espírito toma do que é de Cristo e no-lo comunica; mas Ele pode estar entristecido devido à nossa preguiça espiritual. Se você fosse dar alguma notícia importante a um amigo e ele o interrompesse sem cessar para falar de coisas triviais, certamente você daria por terminado o seu relato e ficaria entristecido e decepcionado. Da mesma maneira, o Espírito é sensível a tudo o que diz respeito à glória de Cristo. Tanto O entristece a falta de atenção como o fato de nós pecarmos. Peçamos a Deus que nos mostre até que ponto a nossa falta de poder espiritual é resultado disso.

O Espírito, Poder de Serviço

O apóstolo Paulo é um exemplo para os crentes. Observemos, pois, os resultados da ação do Espírito em sua vida de serviço. No período de quase vinte e cinco anos, ele evangelizou diferentes povos que ocupavam vastos territórios. Tal obra não poderia ter sido realizada sem a energia comunicada pelo Espírito de Deus. A sua pregação caracterizava-se pela simplicidade (1 Co 2:1-5); todos os ornamentos da eloqüência humana tinham sido colocados de lado, a fim de que o ato central da cruz fosse visto claramente. As suas palavras eram “demonstração do Espírito e de poder”. Assim, as pessoas convertidas por intermédio dele tinham uma fé que não descansava “em sabedoria humana; e, sim, no poder de Deus”.

Em si mesmo, ele não era mais que um “vaso de barro”, mas por meio dele resplandecia o “conhecimento da glória de Deus na face de Cristo” (2 Co 4:6-7). Através do Espírito, seu serviço tinha um caráter vivificante (2 Co 3:6). Nos duros combates pelo Evangelho, as suas armas eram espirituais. Ele derrubava os poderes satânicos entrincheirados no espírito dos homens sob forma de pensamentos orgulhosos e raciocínios opostos a Deus.

Os crentes resultantes desse ministério eram a “carta de Cristo... escrita.., pelo Espírito do Deus vivente” (2 Co 3:3). O Evangelho não tinha chegado a eles “tão-somente em palavra, mas sobretudo em poder, no Espírito Santo e em plena convicção” (1 Ts 1:5).

O Espírito Santo é um “espírito... de poder, de amor e de moderação”, a fim de que o crente possa servir ao Senhor participando “dos sofrimentos, a favor do evangelho, segundo o poder de Deus”, ao mesmo tempo que guarda um equilíbrio sadio em sua atividade (2 Tm 1:7-8 e 14). Para o servo de Cristo, o Espírito Santo é, por Sua vez, fonte de poder e de fidelidade.

O Espírito, Poder de Unidade

No dia de Pentecostes, o Espírito Santo veio à igreja, a qual passou a ser, desta maneira, “habitação de Deus no Espírito” (Ef 2:22). O Espírito Santo faz igualmente sua habitação em cada crente (2Tm 1:14 e 1Co 6:19). Estas duas habitações, ainda que muito relacionadas, devem ser distinguidas uma da outra.

As bênçãos que até aqui temos estudado resultam da habitação do Espírito no crente. Elas são muito preciosas; não obstante, as bênçãos ligadas à Sua habitação na igreja conduzem a um terreno mais elevado: o do corpo de Cristo, o da união dos crentes com Cristo e entre si. O Espírito é um poder de unidade: “Em um só Espírito, todos nós fomos batizados... e a todos nós foi dado beber de um só Espírito” (1 Co 12:13; ver também 2 Co 1: 21-22).

O Espírito permite o harmonioso funcionamento do corpo de Cristo (1 Co 12:11). Ele promove, em particular, uma doce comunhão entre os santos (Fp 2:1) e cria neles um poderoso amor, que é a base de todo serviço (2 Tm 1:7). O apóstolo Paulo, depois de ter exposto os belos resultados deste amor manifestado na liberalidade entre os crentes, declara: “Graças a Deus pelo seu dom inefável” (2 Co 9:15). Certamente esse dom inefável é o Senhor Jesus, mas também é o dom do Espírito para cada crente e para a Igreja, uma “superabundante graça de Deus”, da qual somos beneficiários.


sexta-feira, 10 de setembro de 2010

É Tão Bom Ser Católico

Repórter: Jamille Gomes
Categoria(s): Igreja Católica, Indicações

"Eu te digo: Tu és Pedro, e sobre esta Pedra edificarei a minha Igreja, e as portas do Abismo nada poderão contra ela. Dar-te ei as chaves do Reino do Céu; tudo o que ligares na terra ficará ligado no Céu e tudo o que desligares na terra será desligado no Céu. (MT 16,13)”

Me orgulho muito de ser católica e agradeço a Deus por ele ter me mostrado a verdade e essa verdade estar me libertando. Muitos dizem que ser católico é fazer o que quer, muitos não tem religião mais diz ser católico, outros participam de seitas e se dizem católicos, outros nunca foram à missa nem sabe como ela é formada ou conhece suas riquezas espirituais, mais assim mesmo falam que são católicos. Virou moda e não mais religião, dizer que pertence ao catolicismo.

Ser católico é buscar COTidianamente a perfeição e a santidade. É estar inserido nela, participando e seguindo seus riqíssimos sacramentos.

Quem não é católico tem uma Mãe! Mais quem é católico tem DUAS, aquela que nos gerou e a mãe de Jesus que nos ama e que intercede por Nós junto a Deus. Através de novenas bíblicas, terço, rosário, oração pessoal e muito mais podemos renovar nossa fé e nosso amor a Deus. Nossa senhora olha para nós com um olhar especial, somos os filhinhos preferidos dela! Quando caímos, fraquejamos ou pecamos ela nos ampara, nos pega nos braços, limpa nossas feridas, nos acalma e nos apresenta a Deus para que ele cicatrize nossas feridas. Não podemos esquecer dos santos que são testemunhos para nós de luta, perseverança, fé e submissão a Deus. E como já estão no Céu, nos ajudam a chegarmos lá.

O sinal de todo católico é a Cruz de Nosso Senhor Jesus, é a imagem mais concreta e valiosa do amor de Deus. Deus nos amou tanto que nos deu Seu Filho Jesus e nossa culpa foi assumida por Jesus. Para que nenhum de nós fosse pregado na cruz, Ele se fez crucificar-se para nos salvar. O amor é mais forte que a morte.

Assim como por um homem entrou o pecado, por outro Homem entrou a salvação. Jesus rasgou nossa culpa quando foi crucificado por nós e isso acontece quando somos batizados; todo batizado que crer na salvação será salvo, mas se for batizado e não crer será como morto.

Nós como cristãos, temos o dever de batizar nossos filhos assim que nascerem para terem a salvação. Por que deixar seu filho até 20 anos sem batizar? Para quê perguntar se ele quer ser batizado, ou que religião ele quer seguir? se o que está em jogo é a salvação eterna dele? Você vai perguntar quando ele é pequeno se ele quer tomar vacina para não ficar doente? Lógico que não, é obvio. Pais, por que não batizam seus filhos assim que nascerem? “Ou ignorais que todos os que fomos batizados em Jesus Cristo, fomos batizados na sua morte”? (Rom 6, 3). Não sabeis que aquele que é batizado participa da ressurreição de Cristo?

Temos a graça de reviver em todas as missas o sacrifício de Jesus na cruz através da Comunhão, onde ele se dá através do seu corpo e sangue nos altar.

A igreja tem um leque de coisas boas a nos oferecer, basta irmos atrás e encontraremos uma riqueza em grupos de orações, Comunidades santas (como a obra COT-Comunidade Católica Obreiros Da Tardinha), pastorais que buscam viver a vontade de Deus seguindo seus mandamentos e sacramentos, confissão, Ministérios Ungidíssimos que são instrumentos de louvor, resgatando almas através da canção… E muito Mais…

Queremos cumprir Senhor, a tua palavra que nos ordena que sejamos um. Que a unidade da sua igreja seja visível à sociedade e ao mundo. Precisamos viver essa unidade. Nós precisamos ser esses canais poderosos para que a glória de Deus atinja o maior número possível. É impossível experimentar Deus e voltar para casa sem sentir vontade no coração de evangelizar. Ficar de perna para o ar no domingo, dia do Senhor. Imagine a revolução que você não pode fazer na sua cidade como um carismático, discípulo, missionário. Eu desconfio de alguém que diz que se encontrou com Jesus, mas não tem vontade de evangelizar. Quem diz ter um encontro pessoal com Jesus, mas fica sentado em casa sem fazer nada é um mentiroso. A igreja está gritando que precisa de missionários. Os bispos estão pedindo, o papa está pedindo. E você, vai continuar sentadinho? Não dá para os católicos ficarem do jeito que estão. Ou somos católicos e assumimos sermos missionários como o Espírito nos faz, ou vamos morrer na nossa fé.

Se coloque como instrumento de Deus aonde o Senhor te levar: no seu trabalho, na sua casa, no seu grupo de oração, no avião, na rua, aonde Deus te levar, seja instrumento do poder de Deus. Você faz parte dessa raça eleita para ser instrumento poderoso do Senhor. Precisamos assumir a autenticidade da fé católica. Vão acontecer milhares de desgraças – diz Jesus -, mas quem perseverar vai vencer. Lute por ela! Seja forte! Não desista!

Não deixe seu coração ficar insensível, O coração insensível é aquele que perdeu a capacidade de sentir aquilo que Deus está falando. O nosso coração é o espaço reservado por Deus onde Ele colocou sua marca. A Igreja confirma isso através dos seus documentos. O coração é um sacrário inviolável. O demônio jamais entrará no seu coração; ali está a consciência, a morada de Deus, dentro de nós. Dentro do coração só existe você e Deus.

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Santa Bárbara - Padroeira da nossa Comunidade


HISTÓRIA DE SANTA BÁRBARA


Era o século 3... Diocleciano, governador da Nicomédia (Ásia Menor), procurava controlar a crise de seu Império. Nessa época, crescia muito o número de cristãos, inclusive entre famílias nobres.
Isto aconteceu também na família de Bárbara, uma jovem bela e de condição nobre. Seu pai, Dioscuro, era um alto funcionário do Imperador, e para ele apenas a vontade do Imperador era o que deveria seguir. Bárbara, porém, acreditava no amor e num mundo mais humano e mais justo.

Com o crescimento do cristianismo, as perseguições ficavam cada vez mais violentas. Muitos convertiam-se e eram batizados pelo bispo Zenão e se reuniam em lugares secretos para seus encontros de fé.

Bárbara foi catequizada por pessoas amigas. Com muito amor acolheu em seu coração a doutrina de Jesus.

A fé de Bárbara ia crescendo e mesmo sem sair de casa ela interessava-se pelos acontecimentos que lhe chegavam através de suas amigas cristãs. Enquanto isso, mais cristãos eram sacrificados.

Uma jovem bela e inteligente como Bárbara, não podia deixar de ter seus pretendentes. Dioscuro, seu pai, era muito ciumento e temendo que a beleza de Bárbara atraísse pretendentes que não lhe interessavam, mandou construir uma torre, onde deixaria Bárbara trancada quando ele estivesse viajando.

Conta a tradição que a torre projetada por seu pai tinha duas janelas, mas Bárbara pediu ao construtor que aumentasse para três, com o intuito de honrar a Santíssima Trindade: o Pai, o Filho e o Espírito Santo.

Bárbara encontrava-se freqüentemente com suas amigas, e juntas rezavam pelos cristãos que a cada dia eram presos, maltratados e sacrificados.

Dioscuro soube que sua filha havia se tornado cristã, e pela primeira vez agrediu Bárbara. Mas ela tentou explicar-se, dizendo que os cristãos acreditam que todos somos irmãos e portanto não poderiam aceitar um Império baseado na violência e na injustiça. Ele porém, se enraiveceu com as palavras de Bárbara e ordenou que a fechassem na torre. Ela devia ficar lá sem se comunicar com ninguém.

Nessa época, sua amiga cristã Mônica também tinha sido presa e o bispo Zenão dera seu testemunho de fé, sendo martirizado.

Conta a tradição que certo dia foram dizer a Dioscuro que sua filha havia favorecido a fuga da prisão de sua amiga Mônica. Ele ficou furioso... resolveu ir até a torre e forçar Bárbara a prestar homenagem ao "deus" Júpiter. Bárbara, porém, recusou. Cheio de ódio, Dioscuro decidiu matá-la com suas próprias mãos. Nesse momento, uma força misteriosa arrancou Bárbara das mãos de seu pai. A parede onde não havia nenhuma porta abriu-se e ela saiu ilesa.

Dioscuro vendo-se vencido, ordenou aos soldados que procurassem sua filha por todos os caminhos da cidade. Enquanto isso, Bárbara visitou os doentes, as comunidades cristãs e ajudava os filhos dos escravos.

Finalmente os soldados encontraram Bárbara numa gruta, onde fora levar alimento para alguns doentes.

A jovem não reagiu à ordem de prisão, sua consciência estava tranqüila. Foi levada à presença do pai, que conseguiu a permissão do prefeito da cidade para denunciar sua filha diante da justiça. Bárbara então foi levada aos juízes, acusada por seu pai de ser cristã.

Diante da firmeza de Bárbara, os juízes esqueceram sua origem nobre e condenaram-na. Ao saber disso, sua mãe Irnéria procurou apelar em seu favor junto do marido, mas Dioscuro não quis voltar atrás.

Na prisão Bárbara foi chicoteada. Seu corpo delicado cobriu-se de marcas roxas e mesmo ferida no corpo e no coração, procurava aumentar sua força interior através da oração.

Conta a tradição que num momento de grande oração, uma luz desceu do alto iluminando as trevas da prisão. E uma voz lhe disse: "Bárbara, você está sofrendo por mim. Vou confundir seus perseguidores, curando suas feridas". A visão desapareceu e a jovem sentiu-se cheia de alegria ao perceber que as feridas de seu corpo haviam desaparecido completamente.

Os juízes não se conformaram com aquela cura inesperada. Então, tentaram torturá-la pelo fogo. Mas Deus interveio novamente apagando o fogo.

Dioscuro, porém, não se deu por vencido. Ordenou aos soldados que levassem Bárbara pelas ruas da cidade, e a conduzissem debaixo de chicotadas. O corpo da jovem novamente ficou marcado pela dor. Contudo, Bárbara contemplou mais uma vez, a presença divina que lhe curou as chagas.

Dioscuro, promotor do processo, pediu então à justiça a condenação de sua filha: "Seja morta à espada, como convém aos membros da nobreza". E ao mesmo tempo pediu permissão para que ele mesmo executasse a sentença.

Bárbara e sua amiga Juliana caminharam juntas para o local do martírio. Muitos cristãos as seguiram. A espada de Dioscuro levantou-se no ar e atingiu o pescoço de Bárbara, que serenamente entregava a Deus sua vida.

Irnéria chorou muito. Daquele dia em diante, Dioscuro perdeu não só a filha mas também a companhia da esposa. Ele estava só... E por isso passou a perseguir ainda mais os cristãos.

Foi assim que inconscientemente, seus passos o levaram até o monte onde as duas jovens tinham sido sacrificadas. A terra que tinha sido molhada pelo sangue inocente, estava coberta de flores. Nesse momento, Dioscuro ouviu um ruído de trovão. O céu escureceu-se à sua volta, ele sentiu uma grande angústia e começou a caminhar pelo local, mas um raio fulminante atingiu-o no peito.



Fonte: Tommasi, Tarcila. Santa Bárbara
Paulinas, 2003